Desde os preparativos de dois meses, não tenho falado muito sobre o intercâmbio aqui. Hoje, quando minha mãe postou uma foto nossa no Facebook, lembrando que faltavam apenas quarenta dias para minha ida, eu entendi o por quê. Quanto mais o tal dia se aproxima, mais eu quero me apegar à vida de hoje. Entre marcações de despedidas, saídas pelo Rio e ficar em casa vendo filme com minha mãe ou meu namorado, tudo o que eu não quero é pensar na viagem. Não estou sendo ingrata: morar fora sempre foi um sonho e agora ele é um sonho se tornando realidade. Tô muito feliz, feliz até demais, porém...
Mesmo tendo lido o texto do Antônia no Divã sobre ser preciso ir embora e sabendo o quanto minha vida vai mudar positivamente lá, o quanto vai ser incrível conhecer um lugar diferente, pessoas diferentes e culturas diferentes... Mesmo tendo consciência de todo o retorno positivo, desapegar é difícil. Mudanças são difíceis.
É claro que, além de difíceis, elas também são inevitáveis. De um jeito ou de outro, as coisas estão sempre mudando. Mas essa em particular foi uma escolha consciente de mudança, e o tempo – ah, o tempo! – ele é ardiloso porque da mesma forma que é ele quem cura tudo, também é ele quem faz a gente querer parar cada segundo e se agarrar aos bons momentos.
Isso sem contar no quanto a gente tem essa mania de se apegar às coisas materiais, a corpo e presença, esquecendo que carinho e amor a gente carrega no peito pra onde for. Eu vou carregar muito carinho no meu coração, sei que vou. Quando eu voltar de lá, é bem provável que eu sinta a mesma dor com os que vou deixar. Por isso, tendo consciência dessas coisas, eu decidi não desperdiçar meus minutos com aqueles que amo. Mais do que nunca eu percebo que a vida é passageira. Viver bem é fundamental. Ser feliz é fundamental. Não há tempo para futilidades nesse mundo de não saber o que acontece no segundo seguinte.
Hoje eu decidi me livrar das mágoas e brindar o que tenho de bom. Hoje eu decidi aproveitar mais o que tenho, gravar os detalhes, admirar os que amo, eternizar momentos. Hoje eu vou ser feliz. Aconteça o que acontecer, terá valido a pena.
Mesmo tendo lido o texto do Antônia no Divã sobre ser preciso ir embora e sabendo o quanto minha vida vai mudar positivamente lá, o quanto vai ser incrível conhecer um lugar diferente, pessoas diferentes e culturas diferentes... Mesmo tendo consciência de todo o retorno positivo, desapegar é difícil. Mudanças são difíceis.
É claro que, além de difíceis, elas também são inevitáveis. De um jeito ou de outro, as coisas estão sempre mudando. Mas essa em particular foi uma escolha consciente de mudança, e o tempo – ah, o tempo! – ele é ardiloso porque da mesma forma que é ele quem cura tudo, também é ele quem faz a gente querer parar cada segundo e se agarrar aos bons momentos.
Isso sem contar no quanto a gente tem essa mania de se apegar às coisas materiais, a corpo e presença, esquecendo que carinho e amor a gente carrega no peito pra onde for. Eu vou carregar muito carinho no meu coração, sei que vou. Quando eu voltar de lá, é bem provável que eu sinta a mesma dor com os que vou deixar. Por isso, tendo consciência dessas coisas, eu decidi não desperdiçar meus minutos com aqueles que amo. Mais do que nunca eu percebo que a vida é passageira. Viver bem é fundamental. Ser feliz é fundamental. Não há tempo para futilidades nesse mundo de não saber o que acontece no segundo seguinte.
Hoje eu decidi me livrar das mágoas e brindar o que tenho de bom. Hoje eu decidi aproveitar mais o que tenho, gravar os detalhes, admirar os que amo, eternizar momentos. Hoje eu vou ser feliz. Aconteça o que acontecer, terá valido a pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário