Fullmetal Alchemist: Brotherhood

Olar, pessoal!

Vocês se lembram de quando falei dos meus guilty pleasures aqui? Naquele post, comentei do meu crescente prazer não-tão-secreto por desenhos e indiquei alguns que eu já tinha assistido, além de Dragon Ball Z, que eu tava vendo na época. Quando meu amigo, o sr. Só-Conheço-Animes-Fodas, viu a minha confissão, aproveitou pra indicar mais um pra ver. E tchã-tchã-tchã: acabei assistindo o anime mais foda da minha vida <3

Então, é claro que eu não podia deixar de compartilhar com vocês!

Edward e Alphonse Elric são os protagonistas da vez. Apesar de ainda serem jovens, esses irmãos são alquimistas federais poderosos (a alquimia é uma prática muito antiga que combinava ciências místicas com várias áreas do conhecimento cujo principalmente objetivo era a transmutação de metal em ouro). No entanto, eles não se juntaram ao governo apenas pela sua habilidade: os dois estão atrás de uma maneira de recuperarem seus corpos.

Quando crianças, Ed e Al foram abandonados pelo pai, Hohenheim, e mais tarde perderam sua mãe para uma doença. Já sendo estudantes da prática, eles decidem se dedicar a aprender uma técnica que é o maior tabu da Alquimia: a transmutação humana. Os irmãos tentam trazer Trisha Elric, sua mãe, de volta a vida, no entanto, só conseguem criar um corpo sem alma. Ainda assim, um dos princípios da alquimia é a troca equivalente, ou seja, existe um preço a se pagar pelo que você quer. Ao transmutarem uma vida, a Verdade (uma espécie de Deus da série) toma o corpo de Al e uma perna de Ed. Ao perceber o que aconteceu, o irmão mais velho usa a alquimia para prender a alma do seu irmão em uma armadura e perde o braço por isso.

Depois desse trauma, os Elric entram para o exército e passam a correr atrás de uma forma de recuperarem seus corpos. Entretanto, eles esbarram em seu caminho em algo muito maior, que pode ameaçar o país inteiro, e tem muitos mais a ver com eles do que pensam.

Edward e Alphonse depois de perderem seus corpos

Humúnculos: vida artificial criada com o uso da pedra filosofal.

Tentei fazer um resuminho, mas é difícil quando a história tem um enredo tão interessante! Em uma espécie de comédia misturada com drama e ficção científica, Fullmetal Alchemist: Brotherhood me conquistou desde o primeiro episódio. Quem acompanha séries, sabe que episódio filler (a.k.a. encheção de linguiça) é uma coisa muito comum. Bem, se existe isso em FMA, eles são os melhores episódios fillers que já vi!

Além disso, a trama é muito bem embasada, segue uma progressão coerente, e todos os personagens são únicos e incríveis. Claro, tem uns que não gosto e que têm pouco foco, mas são bem poucos. Aliás, uma das coisas que mais gostei no anime é que até mesmo personagens secundários são usados com importância. Sabe aquele capanga do vilão que normalmente é só um capanga mesmo que aparece pra lutar e perder? Bem, aqui ele não é nada disso.

A trilha sonora também é um plus! Aqui vai uma prévia pra vocês ficarem admirando comigo:

Pra completar, a série tem muita personagem feminina emponderada (isso sempre é um adicional importante pra mim)! Quase todos os meus personagens favoritos são mulheres, porque elas são fortes, não necessariamente sexy, como costumam colocar nos animes, e tem papeis super importantes dentro do desenho. Amo/sou mulheres fodas em desenho <3

Ran Fan, Winry, Izumi, Riza e Olivier <3 E ainda falta!

FMA é baseado em um mangá e é a segunda versão em desenho dele, então cuidado caso decida baixar. Não assisti a primeira, que se chama apenas Fullmetal Alchemist, mas já li muito comentário afirmando que Brotherhood é melhor e mais fiel ao enredo original.

Infelizmente a saga não tá disponível no Netflix, mas tem pra baixar em versões dubladas e legendada (vi dublado e as vozes são per-fei-tas, muito bem feita a dublagem).

Não achei um trailer legal pra compartilhar, mas a primeira abertura é uma das melhores, com uma música foda e dá pra conhecer um pouco do desenho: