Nunca tive muitas viagens marcantes na minha vida. Não sou de botar o pé na estrada, mais por falta de companhia e dinheiro do que vontade mesmo. Então as que tive ficaram bem gravadas na memória: Disney, Club Med, Florianópolis. Claro que tiveram outros lugares que visitei e gostei, mas nenhum deles foram como esses três. Por isso, resolvi iniciar a série Viagens inesquecíveis aqui no blog pra falar um pouco sobre esses passeios que tanto me marcaram!
E hoje é dia de Floripa <3
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Rua da pousada que ficamos: bem tranquila e do lado do centrinho! | Arquivo Pessoal |
Ah, Florianópolis! Essa, sim, é cidade maravilhosa. O IBGE estima que a cidade tenha uma média de 400 mil habitantes e quase todos fazem dele um lugar único. Fiquei impressionada com a educação das pessoas (não apenas na rua, te cumprimentando; como os atendentes de restaurantes, bares e pubs; ou preocupados com a poluição; chão sem lixo e até alguns caras na balada haha). Isso sem esquecer das praias mais do que lindas!
Mas acho que a primeira coisa que fez essa viagem ser tão especial foi a companhia!
Decidi ir pra Floripa por impulso, apenas uma semana antes da viagem. Tinha duas amigas, a Cele e a Verô, que estavam indo pra lá pra fazer pesquisa de campo. A Cele (que, aliás, faz aniversário hoje e merece uma menção especial – bj, gatona!) escreve uma saga incrível chamada Destino Trocado (e vocês podem conhecer e comprar o primeiro livro aqui: fanpage de DT) e precisava conhecer o bairro da Lagoa da Conceição melhor. Elas já estavam com tudo programado, pousada reservada, passagem comprada e tinham, inclusive, me convidado. Mas eu tava sem grana porque sou uma mera estagiária e não ia poder.
Só que algumas coisas aconteceram naquela semana – daquelas coisas que fazem a gente repensar a vida – e eu falei: quer saber? Foda-se! Eu vou! E aí tudo se encaixou. Liguei pro meu pai, pra minha mãe, pro periquito haha quem pudesse me ajudar. Ligamos pra pousada, colocamos mais uma cama, parcelei a viagem em 10x e ainda consegui pegar o mesmo voo que a Cele (obrigada, Decolar.com!). No dia seguinte, eu já tava com tudo certo.
Fiquei quatro dias na ilha, mas já saí apaixonada e com a certeza de que, seu não acabasse morando na Irlanda, quando crescesse com certeza ia querer virar manezinho (como são conhecidas as pessoas que nascem em Floripa).
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Almoço daqueles bons, bonitos e baratos <3 | Arquivo Pessoal |
Assim que chegamos e nos acomodamos na pousada, fomos comer num restaurante chamado DNA Natural. Comida light e barata, acho que com pouco menos de 20 reais almocei uma omelete de salmão com salada de alface, tomate e cenoura e um suco de melancia incríveis. Já fiquei encantada! Uma coisa que percebemos lá é que as pessoas são bem mais saudáveis e a qualquer hora do dia você vê gente se exercitando na rua.
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Uma das vistas da Lagoa pegando a ponte pra Av. das Rendeiras. | Arquivo Pessoal |
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O pessoal nas Rendeiras tomando banho na lagoa no domingo de sol. | Arquivo Pessoal |
De tarde, caminhamos pela Av. das Rendeiras (que é enorme e levou mais de uma hora pra ir e voltar) e conhecemos um pouco da rua principal do bairro. A Lagoa é incrível e é uma pena perceber certos pontos bem poluídos. Ainda assim, no domingo, encontramos a orla lotada de gente se banhando!
Mais tarde, a gente resolveu conhecer o badalado pub: The Black Swan. O lugar é lindo e bem diferente dos pubs que já fui aqui no Rio. Tem três ambientes: restaurante aberto, restaurante fechado e uma pista de dança com bar com direito a showzinho ao vivo e tudo - e a qualidade da música me deixou impressionada! Uma pena foi a gente estar tão cansada da viagem e andar. Uma/duas horas da manhã estavam as três mortas e não conseguimos aproveitar direito o lugar.
Ou seja, um conselho: aproveite a tarde pra dormir e descansar bem!
Outro conselho: chegue cedo. Se não o lugar enche e você não consegue sentar.
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Conhecendo umas ruelas calminhas e cheias de casarões maravilhosos. | Arquivo Pessoal |
Nosso sábado foi mais parado. Como era final de novembro e o verão ainda não tinha chegado, os dias alternavam entre sol e chuvoso. A gente deu umas voltas pelas ruas do bairro, tomou café no Café Cultura (olha que nome lindo!) e tínhamos planejado ir à boate 1007, no Centro, com uma amiga nossa de lá! A previsão de temporal acabou errando, mas a gente ficou na pousada mesmo. Pedimos uma pizza de brócolis (believe me!) e ficamos batendo papo no quarto.
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A praia da Joaca é LINDA, vale a pena demais! Mas os restaurantes lá perto são bem caros. | Arquivo Pessoal |
O domingo foi mais aproveitável e conseguimos conhecer a praia da Joaquina – ou Joaca, como descobrimos lá! – que é simplesmente MARAVILHOSA. A melhor parte das duas praias que conhecemos e que me deixaram encantada, foi o isolamento. Aqui no Rio, as maiores praias são uma verdadeira disputa entre natureza e asfalto. Mas pra chegar nelas, você se distanciava de tudo e podia se entregar totalmente ao verde, à areia e o mar. Me apaixonei total <3
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Imagine almoçar com essa vista! Delícia demais. | Arquivo Pessoal |
Como conseguimos ir cedo e voltar cedo (antes do tumulto de praia no domingo!), almoçamos no Bar do Boni, que fica no final da Av. das Rendeiras. O restaurante tava bem lotado e o atendimento foi um pouco ruim porque demorou. Mas valeu a pena pela vista pra Lagoa e porque o camarão à milanesa tava uma delícia!
De noite, conseguimos ir na 1007 pra uma festa que começava no pôr-do-sol. Acontece que a boate tem um primeiro andar com deque e uma vista incrível da cidade e da ponte Hercílio Luz (linda demais! Porém, houve boates de que a obra tá parada há séculos e ela se tornou a fonte de renda de alguns políticos corruptos). Pena que ficou nublado! Mas deu pra curtir a noite, mesmo a festa não estando muito cheia. Tomei uns drinks e doses lá que tava tudo pra tomar de novo! Haha
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A Barra da Lagoa é foférrima e tinha esse caminho de pedra que dava num farol. Vista linda! | Arquivo Pessoal |
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Vista do farol da Barra da Lagoa <3 Só amor. | Arquivo Pessoal |
No meu último dia em Floripa (as meninas ficaram lá ainda, mas eu tive q voltar pra vida dura </3), a gente acordou tarde e conseguiu pegar o ônibus errado pra chegar na praia hahaha Nossa sorte é que na cidade, quando você desce no terminal pode pegar outro ônibus sem pagar outra passagem. O ruim é que o transporte público lá, apesar de funcionar bem, conta com poucos carros e tem horários distantes pra saídas. Ou seja, chegamos na Barra da Lagoa já no final da tarde, com o tempo mais nublado. Ainda assim, deu pra curtir a paz e ainda voltar a tempo de pedir uma sequência de camarão DE-LI-CI-O-AS que era pra duas pessoas (mas deu pra três e ainda sobrou) no restaurante Barba Negra.
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Sequência de camarão no Barba Negra. Dá até água na boca de novo! | Arquivo Pessoal |
Na terça de manhã, quando eu peguei meu voo de volta para o Rio, pude sentir com felicidade que Floripa é um lugar pra onde eu com certeza quero muito voltar!
E vocês? Já tiveram uma viagem inesquecível? Conta aqui nos comentários :D
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