Desde que eu me entendo por gente, viajar pelo mundo sempre foi um daqueles planos que a gente coloca na listinha de Réveillon, torcendo pra que o tal seja o ano em que o nosso maior sonho vai se realizar. Quando eu virei fã da Avril, me apaixonei pelo Canadá. Alguns anos mais tarde, McFLY colocou a Inglaterra nos meus holofotes. Mas foi só de uns tempos pra cá que eu percebi que fazer intercâmbio era mais do que um sonho – era uma necessidade. Não apenas no quesito pessoal, porque no fundo eu sempre soube, ainda que intuitivamente, que fazer algo assim me levaria a amadurecer absurdamente, como também na questão profissional.
Hoje em dia, ter inglês fluente é quase
como saber respirar pra grande parte das áreas – especialmente em Comunicação
Social. Que maneira mais eficiente, então, de aprender, do que morar um tempo
fora? Foi assim que o intercâmbio saiu da minha listinha de desejos e entrou
pros meus planos do futuro próximo. E assim surgiu a primeira dúvida:

Apesar de muitas pessoas começarem a
planejar seus intercâmbios pensando em locais que são apaixonadas, é preciso
levar em consideração algumas questões:
- Quanto eu estou disposto a gastar?
- Meu objetivo é apenas conhecer, estudar, trabalhar ou todos eles juntos?
- Quanto tempo eu pretendo ficar?
Por que isso?
Se você é apaixonado pela Inglaterra,
como eu, mas tem um orçamento baixo de duas, uma: ou você terá que juntar
dinheiro por mais tempo e se esforçar mais pra juntar uma grana, adiando seu
sonho, ou você pode começar a considerar que existem lugares tão bons quanto a
Terra da Rainha que cabem muito melhor no seu bolso.
Contando
um pouco da minha história
Como mencionei acima, meu sonho atual
era ir para a Inglaterra, mas descobri que o país tava bem fora das minhas
condições.
Primeiro, porque – pra começar – a moeda
britânica é a Libra, que varia de 4 reais pra cima. Segundo porque, eu queria
uma oportunidade de estudar e trabalhar, e em Londres eu só poderia se tivesse
o passaporte europeu. Terceiro porque – e isso foi algo que descobri recentemente,
voltando a pesquisar sobre o Reino Unido – pra fazer intercâmbio na Inglaterra
eu preciso comprovar na imigração que tenho como me sustentar lá no tempo que
vou ficar. Isso significa levar de 800 a 1000 libras pra cada mês que pretendo
ficar lá. Fazendo umas continhas básicas para seis meses, eu teria que levar
R$20mil, além de pagar o curso e acomodação. Totalmente inviável para mim!
Assim, comecei a pesquisar países em que
eu poderia trabalhar e estudar e que tivesse um bom custo-benefício. O primeiro
lugar que pensei foi o Canadá (que é uma ótima opção), mas na época o país
estava com pouca oferta de trabalho e as agências estavam parando de oferecer
esse pacote.
Por isso, continuei em busca e me deparei
com a...
Irlanda!
Esse país tão lindo da Ilha Esmeralda
conseguiu me cair como uma luva. Mais perfeito pra mim só se tivesse um corpo escultural e olhos sedutores.
A Irlanda é um dos destinos mais
procurados por intercambistas, porque tem um valor bem mais baixo do que outros
países, o custo de vida não é alto (cerca de 500 euros por mês, incluindo
aluguel) e ainda é super fácil de conseguir visto, que te permite ficar um ano
e trabalhar por 20 horas semanais ou 40 horas no período de férias (o governo
decretou ano passado que essa carga horária é válida apenas nos meses de maio a
agosto e de 15 de dezembro a 15 de janeiro).
Além disso, na Irlanda, o inglês é a
língua oficial e o país ainda fica na Europa! (Dã, Clara!) A parte mais óbvia ainda é: dá pra conhecer vários
lugares legais no continente, só pelo fato de que tudo lá é pertinho! Claro que
isso tudo depois que você se matar entregando CV, conseguir um emprego e juntar
uma graninha pra não morrer de fome enquanto viaja.
Toda essa lindeza vai custar uma média
de R$20mil, incluindo curso + dinheiro obrigatório para levar + seguro de saúde
particular + passagem área de ida e volta. Pode parecer caro para quem não tem
condições, mas considerando o todo – passar um ano estudando fora por vinte mil
reais – a Irlanda é um dos destinos mais em conta.
Outras
opções
No entanto, se você não tá na vibe
irlandesa, ainda existe milhares de opções para você!
- Estados Unidos: Além de estudar, os EUA permitem que estudantes universitários trabalhem lá no período de férias da faculdade por 4 meses. O pacote de Work Experience é mais barato do que os cursos de inglês, já que uma das poucas preocupações financeiras é a acomodação, e com certeza te dará uma vivência muito maior.
- Canadá: País lindo e com a vantagem de o dólar canadense ser mais barato, oferece opções de estudo e trabalho e você ainda pode escolher se quer estudar francês ou inglês!
- Austrália: Um dos destinos mais procurados, dizem que a Austrália é o “Brasil que deu certo”. Com um clima bem parecido com o nosso, a terra dos cangurus também permite trabalhar e ainda tem uma ótima qualidade de vida.
Depois de responder às perguntinhas
básicas que eu fiz lá em cima, é só começar a pesquisar! O Google é uma
maravilhosa ferramenta pros intercambistas e com certeza você vai achar tudo o
que precisa saber. Mas caso prefira um contato mano-a-mano, você pode procurar
algumas agências e conversar com pessoas que poderão te auxiliar melhor qual a
opção certa pra você.
Aqui vão algumas dicas:
- EF
- CI
- Egali Intercâmbio
- World Study
- IE Intercâmbio
- STB
- Gotolondon
- 2Be Study Group
- Agência Mundi
- Wice Intercâmbio
Essas
são algumas das agências com quem pedi orçamento. Não garanto qualidade de
quase nenhuma, pois a maioria apenas busquei os custos. Mas indico a EF, que é
uma das líderes no mercado – e por isso tem preços mais altos –, e a Egali, com
quem eu fechei e tem me ajudado com todas as dúvidas (depois vou fazer um post sobre a agência pra vocês conhecerem melhor!).
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Quem
quiser bater um papo comigo sobre intercâmbio ou sugerir pauta pra tag ou corrigir algo que falei aqui, pode comentar aqui embaixo, chamar na página do blog no Facebook (aqui do lado) ou mandar e-mail pra claraalves@altaexposicao.com!
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